domingo, 9 de maio de 2010

Doenças virais

Os virus são como parasitas, instalam-se na estrutura corpórea humana, causando doenças e desencadeando processos infecciosos no organismo. Algumas dessas doenças causadas pelos vírus são:

- Catapora ou varicela: causada pelo vírus Varicela – Zoster, é uma infecção contagiosa que causa erupção cutânea pruriginosa, se espalhando pelo corpo. Transmitida pela saliva ou através do contato mantido por objetos contaminados, pode ser mediada por aplicação de vacina e isolamento do indivíduo doente durante a manifestação dos sintomas.

- Caxumba: também conhecida como papeira ou parotidite é uma infecção das glândulas salivares próximas ao ouvido (sublinguais ou submandibulares), causada pelo vírus da caxumba (gênero paramyxovirus). Sendo transmitida pela saliva ou também pela utilização de objetos de uso comum contaminado (copos e garfos não higienizados). O tratamento requer de medida preventiva, através da administração de vacina (a tríplice viral).

- Dengue: doença transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypit, pode desencadear três processos de infecção (dengue clássica, dengue hemorrágica e a síndrome de choque da dengue), com sintomas que vão desde febre alta, dor de cabeça, dores na juntas, fraqueza, falta de apetite, mancha na pele, sangramentos, podendo provocar a morte. O controle da doença envolve a conscientização da população com relação ao acúmulo de água e a reprodução do mosquito.

- Febre amarela:
o vírus penetra através da pele, dissemina-se pelo sangue e localiza-se no fígado, na medula óssea, no baço e em outros órgãos. O controle é feito através da vacinação e do combate aos mosquitos transmissores. Sintomas e características: febre alta, náuseas, vômitos, calafrios, prostração e pele amarelada, que pode ser fatal.

- Gripe: os vírus se instalam nas vias respiratórias superiores, a doença é transmitida por gotículas de saliva contaminada, causando dores musculares, fraqueza, tosse, febre e coriza intensa. As medidas profiláticas envolvem desde a vacinação ao tratamento do doente.

- Hepatite A, B e C: inflamação do fígado, tendo uma das causas a contaminação por vírus, através da ingestão de água e alimentos contaminados, transfusões de sangue, relações sexuais sem camisinha. As medidas profiláticas abrangem medidas preventivas sanitárias com melhoria da infra-estrutura básica, programas de saúde, triagem minuciosa nos bancos de sangue e tratamento do doente.

- Herpes: doença viral que causa lesões na boca ou nos órgãos genitais. Transmitida pelo contato direto (ato sexual) ou indireto por meio de objetos contaminados compartilhados. Ainda não existe vacina, o doente deve ser tratado, fazendo também orientação no sentido de evitar o contato, principalmente em regiões com exposição de feridas.

- Poliomelite:
o vírus penetra na boca, multiplica-se no intestino, dissemina-se pelo sangue e instala-se no sistema nervoso central, onde destrói os neurônios. A infecção ér transmitida por alimentos e objetos contaminados e secreções respiratórias. O controle é pela vacinação. Caracteriza-se pela paralisia dos membros; em muitos casos ocorrem apenas febres baixas e indisposição, que logo desaparecem sem causar problemas (provoca deficiência física).

- Raiva: transmitida pela mordida de animal (cão, gato) contaminado, devendo ser mantido o animal em observação. É necessário lavar o local da mordida com água limpa e sabão, e em seguida procurar uma unidade de saúde mais próxima para administração da vacina anti-rábica. Os animais devem ser periodicamente vacinados, visto que é a medida profilática mais recomendada e eficaz.

- Rubéola: doença infecciosa que acomete crianças e adultos. Trata-se de doença comumente benigna que cursa com febre, manchas tipo “urticária” na pele que duram aproximadamente 3 dias e aumento de gânglios linfáticos (ínguas), ou não apresenta praticamente nenhum sintoma. Pode tornar-se potencialmente grave quando acomete mulheres grávidas, pois pode causar má-formação fetal, sobretudo quando contamina gestantes no primeiro trimestre.

- Sarampo: doença infecciosa grave muito comum na infância, manifestando machas vermelhas na pele, febre, coriza. O paciente é tratado com vacinação, evitando o contato com pessoas contaminadas.

- Varíola: é uma doença infecto-contagiosa, cujos sintomas incluem febre, fadiga muscular, dores no corpo, erupções epidermáticas, sendo uma doença que pode levar a morte. A profilaxia envolve a vacinação e o tratamento do indivíduo doente.

- AIDS:
é causada pelo retrovírus HIV (human immunodeficience virus). O HIV ataca células do sistema imunológico, principalmente as CD4. Assim, o indivíduo acometido tem como sintomas a presença de ínguas pelo corpo, emagrecimento, febre, sudorese e perda de memória, além de estar sujeito a outras infecções, as chamadas doenças oportunistas. Estas são as responsáveis pela morte do indivíduo. Como o HIV é transmitido pelo contato de mucosas com o sangue, leite, sêmen e fluidos vaginais de portadores da doença, é necessário o uso de preservativos, objetos perfurocortantes descartáveis ou esterilizados e drogas antivirais, no caso de gestantes soropositivas. Além disso, recém-nascidos, filhos de mães portadoras do vírus da AIDS, não devem ser amamentados por elas.

Essas são algumas das doenças causadas pelos vírus.
Devido ao uso da maquinaria das células do hospedeiro, os vírus tornam-se difíceis de se combater;

Não existem
medicamentos para combater os vírus depois que eles passam a parasitar um organismo. Nesse caso, a pessoa deve se alimentar bem, repousar bastante e esperar que o organismo reaja e produza os anticorpos específicos para destruí-los;

Também não há vacina contra a gripe. O vírus que a causa sofre mutações rapidamente;

Há muitos tipos mutantes de vírus da gripe e ainda não se conseguiu produzir uma vacina que possa combater todos esses tipos;

As vacinas são produzidas a partir de microrganismos mortos ou atenuados, ou ainda por toxinas inativadas que eles produzem. Uma vez introduzidos num indivíduo, esses agentes não tem condições de provocar a doença, mas são capazes de estimular o organismo a produzir anticorpos. O indivíduo, então, fica imunizado contra a doença;


GRUPO DE ESTUDOS RESPONSÁVEL PELA PESQUISA:
Caroline Portalete, Gabriela Soares e Estela Zimpel.

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