sábado, 12 de junho de 2010

Reino Fungi

Durante muito tempo, os fungos foram considerados como vegetais e, somente a partir de 1969, passaram a ser classificados em um reino à parte.Eles apresentam um conjunto de características próprias que permitem sua diferenciação das plantas, como por exemplo: não sintetizam clorofila, não tem celulose na sue parede celular, exceto alguns fungos aquáticos e não armazenam amido como substância de reserva.A presença de substâncias quitinosas na parede da maior parte das espécies fúngicas, que os da a capacidade de depositar glicogênio, os assemelham às células animais. Os fungos são seres vivos eucarióticos, com um só núcleo, como as leveduras, ou multinucleados, como se observa entre os fungos filamentosos ou bolores.Seu citoplasma contém mitocôndrias e retículo endoplasmático rugoso. São heterotróficos e nutrem-se de matéria orgânica morta - fungos saprofíticos, ou viva—fungos parasitários, suas células possuem vida independente e não se reúnem para formar tecidos verdadeiros. Os fungos são ubíquos, encontrando-se no solo, na água, nos vegetais, em animals, no homem e em detritos, em geral. O vento age como importante veiculo de dispersão de seus propágulos e fragmentos de hifa.
Ao conjunto de hifas, dá-se o nome de micélio. O micélio que se desenvolve no interior do substrato, funcionando também como elemento de sustentação e de absorção de nutrientes, é chamado de micélio vegetativo.O micélio que se projeta na superficie e cresce acima do meio de cultivo é o micélio aéreo.Quando o micélio aéreo se diferencia para sustentar os corpos de frutificação ou propágulos, constitui o micélio reprodutivo.Ao conjunto de hifas, dá-se o nome de micélio. O micélio que se desenvolve no interior do substrato, funcionando também como elemento de sustentação e de absorção de nutrientes, é chamado de micélio vegetativo.O micélio que se projeta na superficie e cresce acima do meio de cultivo é o micélio aéreo.Quando o micélio aéreo se diferencia para sustentar os corpos de frutificação ou propágulos, constitui o micélio reprodutivo. Os propágulos ou órgãos de disseminação dos fungos são classificados, segundo sua origem, em externos e intemos, sexuados e assexuados. Embora o micélio vegetativo não tenha especificamente funções de reprodução, alguns fragmentos de hifa podem se desprender do micélio vegetativo e cumprir funções de propagação, uma vez que as células fúngicas são autônomas.Estes elementos são denominados de taloconídios e compreendem os: blastoconídios, artroconídios e clamidoconídios.

Reprodução nos fungos
Reprodução Assexuada

Fragmentação
A maneira mais simples de um fungo filamentoso se reproduzir assexuadamente é por fragmentação: um micélio se fragmenta originando novos micélios.

Brotamento
Leveduras como Saccharomyces cerevisae se reproduzem por brotamento ou gemulação. Os brotos (gêmulas) normalmente se separam do genitor mas, eventualmente, podem permanecer grudados, formando cadeias de células.

Esporulação
Nos fungos terrestres, os corpos de frutificação produzem, por mitose, células abundantes, leves, que são espalhadas pelo meio. Cada células dessas, um esporo conhecido como conidiósporo (do grego, kónis = poeira), ao cair em um material apropriado, é capaz de gerar sozinha um novo mofo, bolor etc. Para a produção desse tipo de esporo a ponta de uma hifa destaca-se do substrato e, repentinamente, produz centenas de conidiósporos, que permanem unidos até serem liberados. É o que acontece com o fungo penicillium, que assim foi chamado devido ao fato de a estrutura produtora de esporos - o conídio - se assemelhar a um pincel. Em certos fungos aquáticos, os esporos são dotados de flagelos, uma adaptação à dispersão em meio líquido. Por serem móveis e nadarem ativamente, esses esporos são chamados zoósporos.


Reprodução Sexuada
No ciclo reprodutivo de alguns fungos aquáticos, há a produção de gametas flagelados, que se fundem e geram zigotos que produzirão novos indivíduos. Nos fungos terrestres, existe um ciclo de reprodução no qual há produção de esporos por meiose. Desenvolvendo-se, esses esporos geram hifas haplóides que posteriormente se fundem e geram novas hifas diplóides, dentro dos quais ocorrerão novas meioses para a produção de mais esporos meióticos. A alternância de meiose e fusão de hifas (que se comportam como gametas) caracteriza o processo como sexuado.
De modo geral, a reprodução sexuada dos fungos se inicia com a fusão de hifas haplóides, caracterizando a plasmogamia (fusão de citoplasmas). Os núcleos haplóides geneticamente diferentes, provenientes de cada hifa parental, permanecem separados (fase heterocariótica, n + n). Posteriormente, a fusão nuclear (cariogamia) gera núcleos diplóides que, dividindo-se por meiose, produzem esporos haplóides. Esporos formados por meiose são considerados sexuados (pela variedade decorrente do processo meiótico).

Classificação dos Fungos
Classificar fungos não é tarefa fácil. Trata-se de um grupo muito antigo (mais de 540 milhões de anos) e existem muitas dúvidas a respeito de sua origem e evolução. Podem ser divididos em:
Quitridiomicetos
Vivem em meio aquático e em solos úmidos próximos a represas, rios e lagos. Vivem da absorção da matéria orgânica que decompõe e, muitas vezes, parasitam algas, protozoários, outros fungos, plantas e animais. Algumas espécies causam considerável prejuízo em plantas de cultivo (alfafa e milho).
Ascomicetos
Formam estruturas reprodutivas sexuadas, conhecidas como ascos, dentro das quais são produzidos esporos meióticos, os ascósporos. Incluem diversos tipos de bolores, as trufas, as Morchellas, todos filamentos, e as leveduras (Saccharomyces sp.), que são unicelulares.
Basidiomicetos
Produzem estruturas reprodutoras sexuadas, denominadas de basídios, produtores de esporos meióticos, os basidiósporos. O grupo inclui cogumelos, orelhas-de-pau, as ferrugens e os carvões, esses dois últimos causadores de doenças em plantas.
Zigomicetos
São fungos profusamente distribuídos pelo ambiente, podendo atuar como decompositores ou como parasitas de animais. Os mais conhecidos é o Rhizobux stolonifer, bolor que cresce em frutas, pães e doces - seu corpo de frutificação é uma penugem branca que lembra filamentos de algodão, recheados de pontos escuros que representam os esporângios.
Deuteromicetos
Já foram conhecidos como fungos imperfeitos, costituem um grupo de fungos que não se enquadra no dos anteriores citados. Em muitos deles, a fase sexuada não é conhecida ou pode ter sido simplesmente perdida ao longo do processo evolutivo. De modo geral, reproduzem-se assexuadamente por meio da produção de conidiósporos. A esse grupo pertencem diversas espécies de Penicillium (entre as quais a que produz penicilina) e Aspergillus (algumas espécies produzem toxinas cancerígenas).
Doenças Causadas por Fungos
As micoses que aparecem comumente nos homens são doenças provocadas por fungos. As mais comuns ocorrem na pele, podendo-se manifestar em qualquer parte da superfície do corpo.
São comuns as micoses do couro cabeludo e da barba (ptiríase), das unhas e as que causam as frieiras (pé-de-atleta).
As micoses podem afetar também as mucosas como a da boca. É o caso so sapinho, muito comum em crianças. Essa doença se manifesta por multiplos pontos brancos na mucosa.
Existem, também, fungos que parasitam o interior do organismo, como é o caso do fungo causador da histoplasmose, doença grave que ataca os pulmões.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Características gerais dos Protistas
O termo protozoário designa um grupo de organismos unicelulares heterotróficos que vivem em água doce ou salgada, em ambientes úmidos ou mesmo no interior do corpo de animais, tanto invertebrados quanto vertebrados, causando-lhes doenças. Há também protozoários que mantêm relações de troca e benefícios com outros seres vivos. Os protozoários podem ser aeróbios ou anaeróbios.


Classificam-se em:

Rizópodes ou sarcodíneos - locomovem-se através de pseudópodes
As amebas são os principais representantes dos rizópodes, protozoários que se deslocam e se alimentam através de pseudópodes. A maioria é de vida livre, podendo ser marinhas ou dulcícolas (de água doce, como rios, represas, poças, tanques, lodo e mesmo terra úmida).
A emissão de pseudópodes permite a locomoção e a captura de alimento por parte das amebas. Ao detectarem a presença de um alimento qualquer, como algas ou protozoários menores, as amebas deslocam-se até ele englobando-o com seus pseudópodes, fenômeno conhecido por fagocitose.

Flagelados ou mastigóforos - locomovem-se de flagelos
Locomove-se por flagelos, outros sésseis e usam o flagelo para criar correntezas líquidas que arrastam partículas de alimentos para si. Temos como exemplo Trypanossoma cruzi, causador da doença de chagas.
Apresenta mais ou menos 1.500 espécies, reproduzem-se por bipartição ou cissiparidade. Geralmente apresentam uma membrana ondulante.

Ciliados - locomovem-se através de cílios
São protozoários portadores de cílios que se prestam à locomoção e captura de alimentos. Os ciliados são considerados os protozoários mais especializados pois apresentam muitas organelas, que garantem a realização dos mais diversos vitais. Abundantes em água doce e salgada, exibem vida ou associada a outros seres vivos.
Os ciliados são muito utilizados em experimentos diversos, uma vez que apresentam porte relativamente grande e sua criação é fácil. Os mais conhecidos pertencem ao gênero Paramecium, em que se destacam as espécies Paramecium aurelia e Paramecium caudatum.

Esporozoários - desprovidos de organelas locomotoras.
Os esporozoários são protozoários parasitas desprovidos de organelas de locomoção e vacúolos pulsáteis. Entre as doenças causadas por esses microorganismos, citamos a malária humana e a coccidiose em aves e coelhos.

Alunas : Ana Carla, Sabrina e Hannah.
DOENÇAS CAUSADAS POR BACTÉRIAS

Tuberculose
- É causada pelo bacilo de Koch (Mycobacterium tuberculosis), atacando os pulmões. O tratamento é frito com antibióticos e as medidas preventivas incluem vacinação das crianças com BCG, abreugrafias periódicas e melhoria dos padrões de vida das populações mais pobres.

Lepra ou hanseníase
- É transmitida pelo bacilo de Hansen (Mycobacterium leprae) e causa lesões na pele e nas mucosas. Quando o tratamento é feito a tempo a recuperação é total.

Difteria
- Doença muitas vezes fatal causada pelo bacilo diftérico, que ataca principalmente crianças. Produz dor de garganta, febre e fraqueza. O tratamento deve ser feito o mais rápido possível. A vacina antidiftérica está associada à antitetânica e à antipertussis (contra coqueluche) na forma de vacina tríplice.

Coqueluche
- Doença que ataca crianças, produzindo uma tosse seca característica, causada pela bactéria Bordetela pertussis. O tratamento consiste em repouso, boa alimentação e, se o médico achar necessário, antibióticos e sedativos para tosse.

Tétano
- É produzido pelo bacilo do tétano (Clostridium tetani), que pode penetrar no organismo por ferimentos na pele ou pelo cordão umbilical do recém nascido quando este é cortado por instrumentos não esterilizados. É uma doença perigosa, que pode levar o indivíduo à morte, sendo por isso obrigatória a vacinação. Cuidados médicos em casos de ferimentos profundos são essenciais. Pode ser necessária a aplicação do soro antitetânico.

Tracoma
- É uma inflamação da conjuntiva e da córnea que pode levar à cegueira. A doença é causada pela bactéria Chlamydia trachomatis, de estrutura muito simples, semelhante a um vírus, e a transmissão se dá por contato com objetos contaminados. A profilaxia inclui uma boa higiene pessoal e o tratamento é feito com sulfas e antibióticos.

Disenterias bacterianas
- Constituem a principal causa de mortalidade infantil nos países subdesenvolvidos, onde as classes mais pobres vivem em péssimas condições sanitárias e de moradia. São causadas por diversas bactérias como a Shigella e a Salmonella, e pelos bacilos patogênicos. Essas doenças são transmitidas pela ingestão de água e alimentos contaminados, exigindo todas pronto atendimento médico. Sua profilaxia só pode ser feita através de medidas de saneamento e melhoria das condições sócio - econômica das camadas menos favorecidas da população.

Gonorréia ou blenorragia
- É causada por uma bactéria, o Gonococo (Neisseria gonorrheage), transmitida por contato sexual. Provoca ardência, corrimentos pela uretra. Seu tratamento deve ser feito sob orientação médica pois exige o emprego de antibióticos.

Sífilis
- É provocada pela bactéria Treponema pallidium, que também é transmitida pelo contato sexual. Um sinal característico da doença é o aparecimento, próximo aos órgãos sexuais, de uma ferida de bordas endurecidas, indolor, o "cancro duro", que regride mesmo sem tratamento. Entretanto, essa regressão não significa que o indivíduo esteja curado, sendo absolutamente necessários diagnósticos e tratamento médicos, pois a doença tem sérias conseqüências, atacando diversos órgãos do corpo, inclusive o sistema nervoso.

Meningite meningocócita
- É uma infecção das meninges. É causada pelo meningococo, os sintomas são febre alta, náuseas, vômitos e rigidez dos músculos da nuca. O doente deve ser hospitalizado imediatamente e submetido a tratamento por antibióticos, pois a doença pode ser fatal. É transmitida por espirro, tosse ou fala, sendo importante a notificação à escola caso uma criança contraia.

Botulismo
- É provocada pelo Clostridium botulinum . Essa bactéria anaeróbia libera toxinas que quando ingeridas bloqueiam a transferência dos sinais nervosos para os músculos, que deixam de responder. Com isso a pessoa pode morrer de parada cardíaca e respiratória. É uma doença letarl, a menos que seja tratada imediatamente. Para a prevenção é necessário o cuidado higiênico ao processar os alimentos.

Leptospirose
- E causada pela bactéria do gênero Leptospira. É trasmitida pela urina de animais como ratos, bactérias vivas são liberada e entram no corpo humano através de lesões na pele ou na pele íntegra, quando imersas na água por muito tempo, penetram também pela muscosa da boca, narina e olhos. Causa febre alta, lesões na pele, problemas respiratórios, podendo ocorrer a morte. Uma das formas de combate é a prevenção de enchentes, tratamento de água, vigilância sanitária de alimentos.

Pneumonia bacteriana
- Causa inflamação nos pulmões, é trasmitida através através da inalação de ar contaminado por essas bactérias. Deve-se tratar os doentes e evitar o contato com eles na fase de manifestação da doença.

Alunas: Ana Carla, Sabrina e Hannah.

domingo, 9 de maio de 2010

Doenças virais

Os virus são como parasitas, instalam-se na estrutura corpórea humana, causando doenças e desencadeando processos infecciosos no organismo. Algumas dessas doenças causadas pelos vírus são:

- Catapora ou varicela: causada pelo vírus Varicela – Zoster, é uma infecção contagiosa que causa erupção cutânea pruriginosa, se espalhando pelo corpo. Transmitida pela saliva ou através do contato mantido por objetos contaminados, pode ser mediada por aplicação de vacina e isolamento do indivíduo doente durante a manifestação dos sintomas.

- Caxumba: também conhecida como papeira ou parotidite é uma infecção das glândulas salivares próximas ao ouvido (sublinguais ou submandibulares), causada pelo vírus da caxumba (gênero paramyxovirus). Sendo transmitida pela saliva ou também pela utilização de objetos de uso comum contaminado (copos e garfos não higienizados). O tratamento requer de medida preventiva, através da administração de vacina (a tríplice viral).

- Dengue: doença transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypit, pode desencadear três processos de infecção (dengue clássica, dengue hemorrágica e a síndrome de choque da dengue), com sintomas que vão desde febre alta, dor de cabeça, dores na juntas, fraqueza, falta de apetite, mancha na pele, sangramentos, podendo provocar a morte. O controle da doença envolve a conscientização da população com relação ao acúmulo de água e a reprodução do mosquito.

- Febre amarela:
o vírus penetra através da pele, dissemina-se pelo sangue e localiza-se no fígado, na medula óssea, no baço e em outros órgãos. O controle é feito através da vacinação e do combate aos mosquitos transmissores. Sintomas e características: febre alta, náuseas, vômitos, calafrios, prostração e pele amarelada, que pode ser fatal.

- Gripe: os vírus se instalam nas vias respiratórias superiores, a doença é transmitida por gotículas de saliva contaminada, causando dores musculares, fraqueza, tosse, febre e coriza intensa. As medidas profiláticas envolvem desde a vacinação ao tratamento do doente.

- Hepatite A, B e C: inflamação do fígado, tendo uma das causas a contaminação por vírus, através da ingestão de água e alimentos contaminados, transfusões de sangue, relações sexuais sem camisinha. As medidas profiláticas abrangem medidas preventivas sanitárias com melhoria da infra-estrutura básica, programas de saúde, triagem minuciosa nos bancos de sangue e tratamento do doente.

- Herpes: doença viral que causa lesões na boca ou nos órgãos genitais. Transmitida pelo contato direto (ato sexual) ou indireto por meio de objetos contaminados compartilhados. Ainda não existe vacina, o doente deve ser tratado, fazendo também orientação no sentido de evitar o contato, principalmente em regiões com exposição de feridas.

- Poliomelite:
o vírus penetra na boca, multiplica-se no intestino, dissemina-se pelo sangue e instala-se no sistema nervoso central, onde destrói os neurônios. A infecção ér transmitida por alimentos e objetos contaminados e secreções respiratórias. O controle é pela vacinação. Caracteriza-se pela paralisia dos membros; em muitos casos ocorrem apenas febres baixas e indisposição, que logo desaparecem sem causar problemas (provoca deficiência física).

- Raiva: transmitida pela mordida de animal (cão, gato) contaminado, devendo ser mantido o animal em observação. É necessário lavar o local da mordida com água limpa e sabão, e em seguida procurar uma unidade de saúde mais próxima para administração da vacina anti-rábica. Os animais devem ser periodicamente vacinados, visto que é a medida profilática mais recomendada e eficaz.

- Rubéola: doença infecciosa que acomete crianças e adultos. Trata-se de doença comumente benigna que cursa com febre, manchas tipo “urticária” na pele que duram aproximadamente 3 dias e aumento de gânglios linfáticos (ínguas), ou não apresenta praticamente nenhum sintoma. Pode tornar-se potencialmente grave quando acomete mulheres grávidas, pois pode causar má-formação fetal, sobretudo quando contamina gestantes no primeiro trimestre.

- Sarampo: doença infecciosa grave muito comum na infância, manifestando machas vermelhas na pele, febre, coriza. O paciente é tratado com vacinação, evitando o contato com pessoas contaminadas.

- Varíola: é uma doença infecto-contagiosa, cujos sintomas incluem febre, fadiga muscular, dores no corpo, erupções epidermáticas, sendo uma doença que pode levar a morte. A profilaxia envolve a vacinação e o tratamento do indivíduo doente.

- AIDS:
é causada pelo retrovírus HIV (human immunodeficience virus). O HIV ataca células do sistema imunológico, principalmente as CD4. Assim, o indivíduo acometido tem como sintomas a presença de ínguas pelo corpo, emagrecimento, febre, sudorese e perda de memória, além de estar sujeito a outras infecções, as chamadas doenças oportunistas. Estas são as responsáveis pela morte do indivíduo. Como o HIV é transmitido pelo contato de mucosas com o sangue, leite, sêmen e fluidos vaginais de portadores da doença, é necessário o uso de preservativos, objetos perfurocortantes descartáveis ou esterilizados e drogas antivirais, no caso de gestantes soropositivas. Além disso, recém-nascidos, filhos de mães portadoras do vírus da AIDS, não devem ser amamentados por elas.

Essas são algumas das doenças causadas pelos vírus.
Devido ao uso da maquinaria das células do hospedeiro, os vírus tornam-se difíceis de se combater;

Não existem
medicamentos para combater os vírus depois que eles passam a parasitar um organismo. Nesse caso, a pessoa deve se alimentar bem, repousar bastante e esperar que o organismo reaja e produza os anticorpos específicos para destruí-los;

Também não há vacina contra a gripe. O vírus que a causa sofre mutações rapidamente;

Há muitos tipos mutantes de vírus da gripe e ainda não se conseguiu produzir uma vacina que possa combater todos esses tipos;

As vacinas são produzidas a partir de microrganismos mortos ou atenuados, ou ainda por toxinas inativadas que eles produzem. Uma vez introduzidos num indivíduo, esses agentes não tem condições de provocar a doença, mas são capazes de estimular o organismo a produzir anticorpos. O indivíduo, então, fica imunizado contra a doença;


GRUPO DE ESTUDOS RESPONSÁVEL PELA PESQUISA:
Caroline Portalete, Gabriela Soares e Estela Zimpel.

domingo, 2 de maio de 2010

Estrutura do Vírus

Veremos agora as estruturas de um vírus bacteriófago e de um vírus HIV, respecitivamente, com suas principais partes.













Estrutura de um vírus bacteriófago.






















Estrutura de um vírus HIV.



Reprodução do Vírus (Bacteriófago)

Vírus bateriófago ou “fagos” ataca uma bactéria onde se reproduzirá. O vírus fixa-se à parede celular da bactéria e injeta seu material genético através da cauda, onde então se misturará ao do organismo, podendo seguir dois ciclos:




  • Ciclo lisogênico: o DNA viral incorpora-se ao DNA bacteriano e não interfere.

  • Ciclo lítico: o DNA viral passa a comandar o metabolismo bacteriano e a formar vários DNAs virais e cápsulas protéicas que se organizam formando vários vírus novos, ocorrendo então a lise celular e a liberação dos novos vírus.






















Representação do ciclo lítico de um vírus bacteriófago.



O Vírus HIV

O vírus HIV, cuja imagem já foi postada acima, é um dos vírus mais conhecidos mundialmente e que causa muitos problemas. Ele pode ficar “invisível” no corpo humano até por 10 anos. Tudo depende do estado de saúde da pessoa infectada para apresentar os sintomas do vírus.
Ele age no interior das células do sistema imunológico, responsável pela defesa do corpo. Depois de entrar na célula, o HIV começa a agir e a se integrar ao código genético da célula infectada. As células mais atingidas pelo vírus são as chamadas CD4, que são usadas pelo HIV para gerar cópias de si mesmo.
Cada vez que esta célula, quando infectada, se divide, ela produz uma cópia de seu código genético e, ao mesmo tempo, uma cópia do código genético do vírus. Infectadas pelo vírus, as células do sistema imunológico começam a funcionar com menos eficiência até que, com o tempo, a habilidade do organismo em combater doenças comuns diminui, ficando sujeito ao aparecimento de doenças oportunistas.
Os medicamentos usados para combater a doença, na verdade não combatem, eles combatem a reprodução do vírus no organismo.
Os sintomas mais observados em uma pessoa aidética são: fraqueza, febre, emagrecimento e diarréia prolongada, com o vírus bloqueando a defesa do nosso organismo, doenças oportunistas atacam o nosso organismo conseqüentemente levando a morte.
No começo, quando infectado, o vírus é quase aniquilado pelo sistema imunológico do nosso corpo, mas então ele fica em estado de "dormência", onde fica instalado no DNA da célula parasitada. Com o tempo, através de sua reprodução, se espalha pelo resto do corpo através de novas células. Assim, o número de vírus vai aumentando e o número de células ainda ativas vai diminuindo, o que caracteriza o domínio do vírus sobre o sistema imunológico em casos mais avançados da doença.





postado por Willian, Pedro e Rômulo


quinta-feira, 22 de abril de 2010

Características básicas de um vírus

continuando...

Vamos postar agora algumas características básicas de um vírus

*a palavra vírus vem do latim e significa veneno;
*são acelulares, por isso não estão inclusos em nenhum reino;
*composição química : material genético (DNA ou RNA, nunca os dois juntos) e proteínas (envoltório chamado de capsídeo. Alguns vírus podem apresentar um envoltório a mais, formado de proteínas e lipídios, se isso acontecer são chamados de vírus envelopado);
*são considerados parasitas intracelulares obrigatórios, pois não possuem a complexa "máquina bioquímica" necessária para fazer seu programa genético precisando assim da célula hospedeira;
*fora da célula não produzem nenhuma atividade vital (não crescem, não se reproduzem, não excretam) e são chamados de víron;
*atuam como "piratas", pois invadem a célula e assumem o comando, fazendo com que ela trabalhe exclusivamente para ela: produzindo novos vírus, podendo levar a morte da célula infectada e depois saem para se infiltrar em novas célula, repetindo o processo ;
*geralmente os vírus conseguem infectar apenas um ou poucos tipos de células, pois estas devem ter na mebrana plasmática uma substância específica às quais ele possa se ligar (tipo chave x fechadura), já o vírus da rubéola consegue infectar um número maior de tecidos humanos, pois conseguem se ligar a substâncias presentes em células de diversos tipo;
*a reprodução envolve dois processo: a duplicação do material genético viral e a síntese de proteínas do capsídeo.

Bom é isso pessoal,
bjs Carolina, Liza e Rodrigo

Critérios básicos p/ classificação dos seres vivos

Ae galera nossa vez aqui ;D
Vamos postar alguns critérios básicos da classificação dos seres vivos que vão ser bem necessários para classificarmos os reinos depois.
a) Tipo de organização celular: verificar o tipo de céluas, isto é, se é:

b)Número de células: verificar a quantidade de células, isto é, classificar em: unicelular ou pluricelular.

c)Tipo de nutrição: verificar se os organismos são autótrofos ou heterótrofos por ingestão ou pro absorção.


Agora as características de cada reino

Monera
-unicelular;
-procarióticos;
-ex.: bactérias (heterótrofos) e cianobactérias (autotótrofas - fotossintetizantes e quimiossintetizantes).

Protista
-unicelular;
-eucarióticos;
-ex.: protozoários (heterótrofos) e algas (autótrofas).

Fungi
-unicelular (levedo) e pluricelular (cogumelos);
-eucarióticos;
-heterótrofos por absorção.

Metaphita (vegetal)
-pluricelular;
-autótrofos;
-eucarióticos;
-ex.: briófitas, pteridófitas, gimnospermas, angiospermas.

Metazoa (animal)
-pluricelulares;
-eucarióticos;
-heterótrofos por ingestão;
-ex.: poríferos, celenterados, plateomintos, nematelmintos, anelídeos, moluscos, artrópodes, equinodernos, cordados (peixes, anfíbios, répteis, aves, mamíferos).

Carolina, Liza e Rodrigo

quarta-feira, 14 de abril de 2010

TAXONOMIA
Taxonomia é a ciência da identificação. A mais velha de todas as ciências, pois nasceu com o homem, mais necessária. Entretanto, paradoxalmente, é a menos valorizada de todas as ciências. Diz inclusive, que já está um tanto fora de moda. taxonomia é pouco no entender da maioria das agências de fomento à pesquisa em nível mundial e, pasmem, até dos próprios cientistas. Estimular estudantes a enveredar pela taxonomia vem se tornando, a cada dia, uma tarefa mais e mais árdua e pouco compensadora.
Importante também mencionar que a taxonomia visa a identificar espécies e não espécimes. A espécie é um grupo de indivíduos que mostram, em maior ou menor grau, a variabilidade intrapopulacional sempre presente. Conhecimento do polimorfismo é fundamental para a circunscrição da espécie, porém, é preciso atentar para o fato de jamais identificarmos indivíduos. Aliás, esta é a missão precípua do taxonomista: conhecer a variabilidade e separá-la em intra e interpopulacional.

Contudo, mesmo a trancos e barrancos, a taxonomia vai continuar por que é absolutamente necessária e imprescindível. Cambaleia por conta dos modismos e da má visão ou do mau preparo de alguns de nossos pares. Afinal, o que importa é que sem a taxonomia não se pode saber quais espécies viveram ontem, vivem hoje e terão possibilidade de continuar vivendo amanhã numa determinada área; qual tipo de equilíbrio existe no interior da comunidade que habita uma área e por que reina esse equilíbrio; qual o custo da biodiversidade de uma dada área; o que acontecerá com o equilíbrio biológico de uma área se as condições ambientais que a governam forem alteradas, etc. Enfim, nada disso será possível se não existirem taxonomia e taxonomistas.

Divisão
Dentro da seriação fitológica representa a categoria que fica logo abaixo do Reino, sendo formada por um conjunto de Classes, embora em determinadas situações haja necessidade de incluir, categorias intermediárias - Subdivisões. Em regra, são tomados para sua constituição caracteres gerais relacionados com estruturas reprodutivas, morfológicas ou anatômicas.Segundo Recomendações do Código de Nomenclatura, os nomes aplicados aos grupos taxonômicos correspondentes às Divisões têm como terminação o sufixo phyta e aqueles dados às Subdivisões recebem a terminação phytina. Tratando-se de Divisões e Subdivisões de fungos, as terminações recomendadas são, respectivamente, mycota e mycotina.

Classe
Categoria hierarquicamente inferior à Divisão, sendo constituída por um conjunto de Ordens, ainda que possa dividir-se em subclasses, se necessário.De acordo com as recomendações do Código de Nomenclatura, os táxones referidos como Classes e Subclasses terminam, respectivamente, em opsida e idae para as Cormófitas, em phyceae e phycidae para as algas e em mycetes e mycetidae para os fungos.

Ordem
Categoria formada por um conjunto de Famílias, embora possa dividir-se em Subordens. As Ordens costumam ser estabelecidas com base em particularidades mais definidas (relacionadas com caracteres filogenéticos) do que aquelas usadas para a estruturação das Divisões e das Classes.Os nomes aplicados aos grupos pertencentes a esta categoria terminam em ales, quando formados à custa do radical de um nome de Família. Em alguns casos, tais nomes são irregularmente formados (Contortae, Príncipes). Para os grupos equivalentes a Subordens a terminação adotada é ineae.FamíliaConstituída em geral por mais de um gênero, é uma categoria comumente tratada com maior interesse nos textos de botânica Sistemática. Sua descrição é feita com extensão bastante abrangente, de modo a contemplar características dos gêneros quase sempre numerosos nelas incluídos (há casos de famílias monotípicas, hipótese em que sua descrição coincide com a do gênero único nela encerrado). Quando se está interessado em identificar um material botânico desconhecido, comumente procura-se, em primeiro lugar, conhecer a família a que pertence. A partir daí, com ou sem uso de chaves, chegasse sucessivamente aos grupos subordinados.Os nomes das Famílias são formados pelo radical do nome de um dos seus gêneros, acrescido da terminação aceae. Algumas exceções são expressamente consignadas no Código de Nomenclatura para designações de um número determinado de Famílias (oito), que tinham nomes tradicionais anteriores à vigência daquele

Gênero
Categoria formada pela reunião de espécies semelhantes, cujo relacionamento não se baseia somente em caracteres morfológicos, mas também em particularidade de outra natureza, tais como as ligadas à origem, às migrações, ao comportamento genético, fisiológico e ecológico. Raramente o gênero se pode apresentar monotípico, isto é, constituído por uma só espécie.Em função do número de espécies, torna-se necessário, em alguns gêneros, considerar subdivisões, estas podendo compreender: Subgênero, Secção, Subsecção, Série, Subsérie. Às vezes, a subdivisão se dá em nível de Seção, sem ser considerado Subgênero.

Espécie
Até meados do século XVII, as designações das plantas eram frequentemente polinominais, isto é, formadas por várias palavras que se afiguravam como uma diagnose ou uma descrição sucinta de cada espécie. À medida que crescia o número de espécies conhecidas, evidenciam-se a impraticabilidade desse procedimento. Apesar de ter tido empregado por Bauhin o sistema binominal para as espécies vegetais, somente mais de 100 anos depois, a partir de Lineu passou a ser adotado pela generalidade dos botânicos, daí por diante se tornando normativa a nomenclatura binária.

Sistema Binominal

Lineu propôs um sistema para dar nome aos seres vivos chamado nomenclatura binomial. Segundo ele, o nome científico é dado por duas palavras: a primeira corresponde aogênero e é escrita com letra maiúscula e a segunda designa aespécie, escrita com letra minúscula. Nomes científicos devem sempre ser escritos em latim e devem aparecer em um texto de forma destacada (em negrito, itálico ou sublinhados).

Este sistema é utilizado até os dias de hoje. De acordo com a nomenclatura científica, por exemplo, o leopardo, o leão e o tigre pertencem a um mesmo gênero:
Panthera, mas correspondem a espécies diferentes. Seus nomes científicos são, respectivamente,Panthera pardus, Panthera leo e Panthera tigris. Todos pertencem à família Felidae (inclui todos os felinos, como os gatos, onças), ordem Carnívora (todos os carnívoros, como cães, ursos, etc), classe Mammalia (todos os animais mamíferos), filo Chordata (todos os vertebrados, como peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos), ReinoAnimalia(todos os animais).

Alunas: Tainá, Danniela, Gabriela e Ana Laura