sexta-feira, 28 de maio de 2010

Características gerais dos Protistas
O termo protozoário designa um grupo de organismos unicelulares heterotróficos que vivem em água doce ou salgada, em ambientes úmidos ou mesmo no interior do corpo de animais, tanto invertebrados quanto vertebrados, causando-lhes doenças. Há também protozoários que mantêm relações de troca e benefícios com outros seres vivos. Os protozoários podem ser aeróbios ou anaeróbios.


Classificam-se em:

Rizópodes ou sarcodíneos - locomovem-se através de pseudópodes
As amebas são os principais representantes dos rizópodes, protozoários que se deslocam e se alimentam através de pseudópodes. A maioria é de vida livre, podendo ser marinhas ou dulcícolas (de água doce, como rios, represas, poças, tanques, lodo e mesmo terra úmida).
A emissão de pseudópodes permite a locomoção e a captura de alimento por parte das amebas. Ao detectarem a presença de um alimento qualquer, como algas ou protozoários menores, as amebas deslocam-se até ele englobando-o com seus pseudópodes, fenômeno conhecido por fagocitose.

Flagelados ou mastigóforos - locomovem-se de flagelos
Locomove-se por flagelos, outros sésseis e usam o flagelo para criar correntezas líquidas que arrastam partículas de alimentos para si. Temos como exemplo Trypanossoma cruzi, causador da doença de chagas.
Apresenta mais ou menos 1.500 espécies, reproduzem-se por bipartição ou cissiparidade. Geralmente apresentam uma membrana ondulante.

Ciliados - locomovem-se através de cílios
São protozoários portadores de cílios que se prestam à locomoção e captura de alimentos. Os ciliados são considerados os protozoários mais especializados pois apresentam muitas organelas, que garantem a realização dos mais diversos vitais. Abundantes em água doce e salgada, exibem vida ou associada a outros seres vivos.
Os ciliados são muito utilizados em experimentos diversos, uma vez que apresentam porte relativamente grande e sua criação é fácil. Os mais conhecidos pertencem ao gênero Paramecium, em que se destacam as espécies Paramecium aurelia e Paramecium caudatum.

Esporozoários - desprovidos de organelas locomotoras.
Os esporozoários são protozoários parasitas desprovidos de organelas de locomoção e vacúolos pulsáteis. Entre as doenças causadas por esses microorganismos, citamos a malária humana e a coccidiose em aves e coelhos.

Alunas : Ana Carla, Sabrina e Hannah.
DOENÇAS CAUSADAS POR BACTÉRIAS

Tuberculose
- É causada pelo bacilo de Koch (Mycobacterium tuberculosis), atacando os pulmões. O tratamento é frito com antibióticos e as medidas preventivas incluem vacinação das crianças com BCG, abreugrafias periódicas e melhoria dos padrões de vida das populações mais pobres.

Lepra ou hanseníase
- É transmitida pelo bacilo de Hansen (Mycobacterium leprae) e causa lesões na pele e nas mucosas. Quando o tratamento é feito a tempo a recuperação é total.

Difteria
- Doença muitas vezes fatal causada pelo bacilo diftérico, que ataca principalmente crianças. Produz dor de garganta, febre e fraqueza. O tratamento deve ser feito o mais rápido possível. A vacina antidiftérica está associada à antitetânica e à antipertussis (contra coqueluche) na forma de vacina tríplice.

Coqueluche
- Doença que ataca crianças, produzindo uma tosse seca característica, causada pela bactéria Bordetela pertussis. O tratamento consiste em repouso, boa alimentação e, se o médico achar necessário, antibióticos e sedativos para tosse.

Tétano
- É produzido pelo bacilo do tétano (Clostridium tetani), que pode penetrar no organismo por ferimentos na pele ou pelo cordão umbilical do recém nascido quando este é cortado por instrumentos não esterilizados. É uma doença perigosa, que pode levar o indivíduo à morte, sendo por isso obrigatória a vacinação. Cuidados médicos em casos de ferimentos profundos são essenciais. Pode ser necessária a aplicação do soro antitetânico.

Tracoma
- É uma inflamação da conjuntiva e da córnea que pode levar à cegueira. A doença é causada pela bactéria Chlamydia trachomatis, de estrutura muito simples, semelhante a um vírus, e a transmissão se dá por contato com objetos contaminados. A profilaxia inclui uma boa higiene pessoal e o tratamento é feito com sulfas e antibióticos.

Disenterias bacterianas
- Constituem a principal causa de mortalidade infantil nos países subdesenvolvidos, onde as classes mais pobres vivem em péssimas condições sanitárias e de moradia. São causadas por diversas bactérias como a Shigella e a Salmonella, e pelos bacilos patogênicos. Essas doenças são transmitidas pela ingestão de água e alimentos contaminados, exigindo todas pronto atendimento médico. Sua profilaxia só pode ser feita através de medidas de saneamento e melhoria das condições sócio - econômica das camadas menos favorecidas da população.

Gonorréia ou blenorragia
- É causada por uma bactéria, o Gonococo (Neisseria gonorrheage), transmitida por contato sexual. Provoca ardência, corrimentos pela uretra. Seu tratamento deve ser feito sob orientação médica pois exige o emprego de antibióticos.

Sífilis
- É provocada pela bactéria Treponema pallidium, que também é transmitida pelo contato sexual. Um sinal característico da doença é o aparecimento, próximo aos órgãos sexuais, de uma ferida de bordas endurecidas, indolor, o "cancro duro", que regride mesmo sem tratamento. Entretanto, essa regressão não significa que o indivíduo esteja curado, sendo absolutamente necessários diagnósticos e tratamento médicos, pois a doença tem sérias conseqüências, atacando diversos órgãos do corpo, inclusive o sistema nervoso.

Meningite meningocócita
- É uma infecção das meninges. É causada pelo meningococo, os sintomas são febre alta, náuseas, vômitos e rigidez dos músculos da nuca. O doente deve ser hospitalizado imediatamente e submetido a tratamento por antibióticos, pois a doença pode ser fatal. É transmitida por espirro, tosse ou fala, sendo importante a notificação à escola caso uma criança contraia.

Botulismo
- É provocada pelo Clostridium botulinum . Essa bactéria anaeróbia libera toxinas que quando ingeridas bloqueiam a transferência dos sinais nervosos para os músculos, que deixam de responder. Com isso a pessoa pode morrer de parada cardíaca e respiratória. É uma doença letarl, a menos que seja tratada imediatamente. Para a prevenção é necessário o cuidado higiênico ao processar os alimentos.

Leptospirose
- E causada pela bactéria do gênero Leptospira. É trasmitida pela urina de animais como ratos, bactérias vivas são liberada e entram no corpo humano através de lesões na pele ou na pele íntegra, quando imersas na água por muito tempo, penetram também pela muscosa da boca, narina e olhos. Causa febre alta, lesões na pele, problemas respiratórios, podendo ocorrer a morte. Uma das formas de combate é a prevenção de enchentes, tratamento de água, vigilância sanitária de alimentos.

Pneumonia bacteriana
- Causa inflamação nos pulmões, é trasmitida através através da inalação de ar contaminado por essas bactérias. Deve-se tratar os doentes e evitar o contato com eles na fase de manifestação da doença.

Alunas: Ana Carla, Sabrina e Hannah.

domingo, 9 de maio de 2010

Doenças virais

Os virus são como parasitas, instalam-se na estrutura corpórea humana, causando doenças e desencadeando processos infecciosos no organismo. Algumas dessas doenças causadas pelos vírus são:

- Catapora ou varicela: causada pelo vírus Varicela – Zoster, é uma infecção contagiosa que causa erupção cutânea pruriginosa, se espalhando pelo corpo. Transmitida pela saliva ou através do contato mantido por objetos contaminados, pode ser mediada por aplicação de vacina e isolamento do indivíduo doente durante a manifestação dos sintomas.

- Caxumba: também conhecida como papeira ou parotidite é uma infecção das glândulas salivares próximas ao ouvido (sublinguais ou submandibulares), causada pelo vírus da caxumba (gênero paramyxovirus). Sendo transmitida pela saliva ou também pela utilização de objetos de uso comum contaminado (copos e garfos não higienizados). O tratamento requer de medida preventiva, através da administração de vacina (a tríplice viral).

- Dengue: doença transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypit, pode desencadear três processos de infecção (dengue clássica, dengue hemorrágica e a síndrome de choque da dengue), com sintomas que vão desde febre alta, dor de cabeça, dores na juntas, fraqueza, falta de apetite, mancha na pele, sangramentos, podendo provocar a morte. O controle da doença envolve a conscientização da população com relação ao acúmulo de água e a reprodução do mosquito.

- Febre amarela:
o vírus penetra através da pele, dissemina-se pelo sangue e localiza-se no fígado, na medula óssea, no baço e em outros órgãos. O controle é feito através da vacinação e do combate aos mosquitos transmissores. Sintomas e características: febre alta, náuseas, vômitos, calafrios, prostração e pele amarelada, que pode ser fatal.

- Gripe: os vírus se instalam nas vias respiratórias superiores, a doença é transmitida por gotículas de saliva contaminada, causando dores musculares, fraqueza, tosse, febre e coriza intensa. As medidas profiláticas envolvem desde a vacinação ao tratamento do doente.

- Hepatite A, B e C: inflamação do fígado, tendo uma das causas a contaminação por vírus, através da ingestão de água e alimentos contaminados, transfusões de sangue, relações sexuais sem camisinha. As medidas profiláticas abrangem medidas preventivas sanitárias com melhoria da infra-estrutura básica, programas de saúde, triagem minuciosa nos bancos de sangue e tratamento do doente.

- Herpes: doença viral que causa lesões na boca ou nos órgãos genitais. Transmitida pelo contato direto (ato sexual) ou indireto por meio de objetos contaminados compartilhados. Ainda não existe vacina, o doente deve ser tratado, fazendo também orientação no sentido de evitar o contato, principalmente em regiões com exposição de feridas.

- Poliomelite:
o vírus penetra na boca, multiplica-se no intestino, dissemina-se pelo sangue e instala-se no sistema nervoso central, onde destrói os neurônios. A infecção ér transmitida por alimentos e objetos contaminados e secreções respiratórias. O controle é pela vacinação. Caracteriza-se pela paralisia dos membros; em muitos casos ocorrem apenas febres baixas e indisposição, que logo desaparecem sem causar problemas (provoca deficiência física).

- Raiva: transmitida pela mordida de animal (cão, gato) contaminado, devendo ser mantido o animal em observação. É necessário lavar o local da mordida com água limpa e sabão, e em seguida procurar uma unidade de saúde mais próxima para administração da vacina anti-rábica. Os animais devem ser periodicamente vacinados, visto que é a medida profilática mais recomendada e eficaz.

- Rubéola: doença infecciosa que acomete crianças e adultos. Trata-se de doença comumente benigna que cursa com febre, manchas tipo “urticária” na pele que duram aproximadamente 3 dias e aumento de gânglios linfáticos (ínguas), ou não apresenta praticamente nenhum sintoma. Pode tornar-se potencialmente grave quando acomete mulheres grávidas, pois pode causar má-formação fetal, sobretudo quando contamina gestantes no primeiro trimestre.

- Sarampo: doença infecciosa grave muito comum na infância, manifestando machas vermelhas na pele, febre, coriza. O paciente é tratado com vacinação, evitando o contato com pessoas contaminadas.

- Varíola: é uma doença infecto-contagiosa, cujos sintomas incluem febre, fadiga muscular, dores no corpo, erupções epidermáticas, sendo uma doença que pode levar a morte. A profilaxia envolve a vacinação e o tratamento do indivíduo doente.

- AIDS:
é causada pelo retrovírus HIV (human immunodeficience virus). O HIV ataca células do sistema imunológico, principalmente as CD4. Assim, o indivíduo acometido tem como sintomas a presença de ínguas pelo corpo, emagrecimento, febre, sudorese e perda de memória, além de estar sujeito a outras infecções, as chamadas doenças oportunistas. Estas são as responsáveis pela morte do indivíduo. Como o HIV é transmitido pelo contato de mucosas com o sangue, leite, sêmen e fluidos vaginais de portadores da doença, é necessário o uso de preservativos, objetos perfurocortantes descartáveis ou esterilizados e drogas antivirais, no caso de gestantes soropositivas. Além disso, recém-nascidos, filhos de mães portadoras do vírus da AIDS, não devem ser amamentados por elas.

Essas são algumas das doenças causadas pelos vírus.
Devido ao uso da maquinaria das células do hospedeiro, os vírus tornam-se difíceis de se combater;

Não existem
medicamentos para combater os vírus depois que eles passam a parasitar um organismo. Nesse caso, a pessoa deve se alimentar bem, repousar bastante e esperar que o organismo reaja e produza os anticorpos específicos para destruí-los;

Também não há vacina contra a gripe. O vírus que a causa sofre mutações rapidamente;

Há muitos tipos mutantes de vírus da gripe e ainda não se conseguiu produzir uma vacina que possa combater todos esses tipos;

As vacinas são produzidas a partir de microrganismos mortos ou atenuados, ou ainda por toxinas inativadas que eles produzem. Uma vez introduzidos num indivíduo, esses agentes não tem condições de provocar a doença, mas são capazes de estimular o organismo a produzir anticorpos. O indivíduo, então, fica imunizado contra a doença;


GRUPO DE ESTUDOS RESPONSÁVEL PELA PESQUISA:
Caroline Portalete, Gabriela Soares e Estela Zimpel.

domingo, 2 de maio de 2010

Estrutura do Vírus

Veremos agora as estruturas de um vírus bacteriófago e de um vírus HIV, respecitivamente, com suas principais partes.













Estrutura de um vírus bacteriófago.






















Estrutura de um vírus HIV.



Reprodução do Vírus (Bacteriófago)

Vírus bateriófago ou “fagos” ataca uma bactéria onde se reproduzirá. O vírus fixa-se à parede celular da bactéria e injeta seu material genético através da cauda, onde então se misturará ao do organismo, podendo seguir dois ciclos:




  • Ciclo lisogênico: o DNA viral incorpora-se ao DNA bacteriano e não interfere.

  • Ciclo lítico: o DNA viral passa a comandar o metabolismo bacteriano e a formar vários DNAs virais e cápsulas protéicas que se organizam formando vários vírus novos, ocorrendo então a lise celular e a liberação dos novos vírus.






















Representação do ciclo lítico de um vírus bacteriófago.



O Vírus HIV

O vírus HIV, cuja imagem já foi postada acima, é um dos vírus mais conhecidos mundialmente e que causa muitos problemas. Ele pode ficar “invisível” no corpo humano até por 10 anos. Tudo depende do estado de saúde da pessoa infectada para apresentar os sintomas do vírus.
Ele age no interior das células do sistema imunológico, responsável pela defesa do corpo. Depois de entrar na célula, o HIV começa a agir e a se integrar ao código genético da célula infectada. As células mais atingidas pelo vírus são as chamadas CD4, que são usadas pelo HIV para gerar cópias de si mesmo.
Cada vez que esta célula, quando infectada, se divide, ela produz uma cópia de seu código genético e, ao mesmo tempo, uma cópia do código genético do vírus. Infectadas pelo vírus, as células do sistema imunológico começam a funcionar com menos eficiência até que, com o tempo, a habilidade do organismo em combater doenças comuns diminui, ficando sujeito ao aparecimento de doenças oportunistas.
Os medicamentos usados para combater a doença, na verdade não combatem, eles combatem a reprodução do vírus no organismo.
Os sintomas mais observados em uma pessoa aidética são: fraqueza, febre, emagrecimento e diarréia prolongada, com o vírus bloqueando a defesa do nosso organismo, doenças oportunistas atacam o nosso organismo conseqüentemente levando a morte.
No começo, quando infectado, o vírus é quase aniquilado pelo sistema imunológico do nosso corpo, mas então ele fica em estado de "dormência", onde fica instalado no DNA da célula parasitada. Com o tempo, através de sua reprodução, se espalha pelo resto do corpo através de novas células. Assim, o número de vírus vai aumentando e o número de células ainda ativas vai diminuindo, o que caracteriza o domínio do vírus sobre o sistema imunológico em casos mais avançados da doença.





postado por Willian, Pedro e Rômulo