quinta-feira, 22 de abril de 2010

Características básicas de um vírus

continuando...

Vamos postar agora algumas características básicas de um vírus

*a palavra vírus vem do latim e significa veneno;
*são acelulares, por isso não estão inclusos em nenhum reino;
*composição química : material genético (DNA ou RNA, nunca os dois juntos) e proteínas (envoltório chamado de capsídeo. Alguns vírus podem apresentar um envoltório a mais, formado de proteínas e lipídios, se isso acontecer são chamados de vírus envelopado);
*são considerados parasitas intracelulares obrigatórios, pois não possuem a complexa "máquina bioquímica" necessária para fazer seu programa genético precisando assim da célula hospedeira;
*fora da célula não produzem nenhuma atividade vital (não crescem, não se reproduzem, não excretam) e são chamados de víron;
*atuam como "piratas", pois invadem a célula e assumem o comando, fazendo com que ela trabalhe exclusivamente para ela: produzindo novos vírus, podendo levar a morte da célula infectada e depois saem para se infiltrar em novas célula, repetindo o processo ;
*geralmente os vírus conseguem infectar apenas um ou poucos tipos de células, pois estas devem ter na mebrana plasmática uma substância específica às quais ele possa se ligar (tipo chave x fechadura), já o vírus da rubéola consegue infectar um número maior de tecidos humanos, pois conseguem se ligar a substâncias presentes em células de diversos tipo;
*a reprodução envolve dois processo: a duplicação do material genético viral e a síntese de proteínas do capsídeo.

Bom é isso pessoal,
bjs Carolina, Liza e Rodrigo

Critérios básicos p/ classificação dos seres vivos

Ae galera nossa vez aqui ;D
Vamos postar alguns critérios básicos da classificação dos seres vivos que vão ser bem necessários para classificarmos os reinos depois.
a) Tipo de organização celular: verificar o tipo de céluas, isto é, se é:

b)Número de células: verificar a quantidade de células, isto é, classificar em: unicelular ou pluricelular.

c)Tipo de nutrição: verificar se os organismos são autótrofos ou heterótrofos por ingestão ou pro absorção.


Agora as características de cada reino

Monera
-unicelular;
-procarióticos;
-ex.: bactérias (heterótrofos) e cianobactérias (autotótrofas - fotossintetizantes e quimiossintetizantes).

Protista
-unicelular;
-eucarióticos;
-ex.: protozoários (heterótrofos) e algas (autótrofas).

Fungi
-unicelular (levedo) e pluricelular (cogumelos);
-eucarióticos;
-heterótrofos por absorção.

Metaphita (vegetal)
-pluricelular;
-autótrofos;
-eucarióticos;
-ex.: briófitas, pteridófitas, gimnospermas, angiospermas.

Metazoa (animal)
-pluricelulares;
-eucarióticos;
-heterótrofos por ingestão;
-ex.: poríferos, celenterados, plateomintos, nematelmintos, anelídeos, moluscos, artrópodes, equinodernos, cordados (peixes, anfíbios, répteis, aves, mamíferos).

Carolina, Liza e Rodrigo

quarta-feira, 14 de abril de 2010

TAXONOMIA
Taxonomia é a ciência da identificação. A mais velha de todas as ciências, pois nasceu com o homem, mais necessária. Entretanto, paradoxalmente, é a menos valorizada de todas as ciências. Diz inclusive, que já está um tanto fora de moda. taxonomia é pouco no entender da maioria das agências de fomento à pesquisa em nível mundial e, pasmem, até dos próprios cientistas. Estimular estudantes a enveredar pela taxonomia vem se tornando, a cada dia, uma tarefa mais e mais árdua e pouco compensadora.
Importante também mencionar que a taxonomia visa a identificar espécies e não espécimes. A espécie é um grupo de indivíduos que mostram, em maior ou menor grau, a variabilidade intrapopulacional sempre presente. Conhecimento do polimorfismo é fundamental para a circunscrição da espécie, porém, é preciso atentar para o fato de jamais identificarmos indivíduos. Aliás, esta é a missão precípua do taxonomista: conhecer a variabilidade e separá-la em intra e interpopulacional.

Contudo, mesmo a trancos e barrancos, a taxonomia vai continuar por que é absolutamente necessária e imprescindível. Cambaleia por conta dos modismos e da má visão ou do mau preparo de alguns de nossos pares. Afinal, o que importa é que sem a taxonomia não se pode saber quais espécies viveram ontem, vivem hoje e terão possibilidade de continuar vivendo amanhã numa determinada área; qual tipo de equilíbrio existe no interior da comunidade que habita uma área e por que reina esse equilíbrio; qual o custo da biodiversidade de uma dada área; o que acontecerá com o equilíbrio biológico de uma área se as condições ambientais que a governam forem alteradas, etc. Enfim, nada disso será possível se não existirem taxonomia e taxonomistas.

Divisão
Dentro da seriação fitológica representa a categoria que fica logo abaixo do Reino, sendo formada por um conjunto de Classes, embora em determinadas situações haja necessidade de incluir, categorias intermediárias - Subdivisões. Em regra, são tomados para sua constituição caracteres gerais relacionados com estruturas reprodutivas, morfológicas ou anatômicas.Segundo Recomendações do Código de Nomenclatura, os nomes aplicados aos grupos taxonômicos correspondentes às Divisões têm como terminação o sufixo phyta e aqueles dados às Subdivisões recebem a terminação phytina. Tratando-se de Divisões e Subdivisões de fungos, as terminações recomendadas são, respectivamente, mycota e mycotina.

Classe
Categoria hierarquicamente inferior à Divisão, sendo constituída por um conjunto de Ordens, ainda que possa dividir-se em subclasses, se necessário.De acordo com as recomendações do Código de Nomenclatura, os táxones referidos como Classes e Subclasses terminam, respectivamente, em opsida e idae para as Cormófitas, em phyceae e phycidae para as algas e em mycetes e mycetidae para os fungos.

Ordem
Categoria formada por um conjunto de Famílias, embora possa dividir-se em Subordens. As Ordens costumam ser estabelecidas com base em particularidades mais definidas (relacionadas com caracteres filogenéticos) do que aquelas usadas para a estruturação das Divisões e das Classes.Os nomes aplicados aos grupos pertencentes a esta categoria terminam em ales, quando formados à custa do radical de um nome de Família. Em alguns casos, tais nomes são irregularmente formados (Contortae, Príncipes). Para os grupos equivalentes a Subordens a terminação adotada é ineae.FamíliaConstituída em geral por mais de um gênero, é uma categoria comumente tratada com maior interesse nos textos de botânica Sistemática. Sua descrição é feita com extensão bastante abrangente, de modo a contemplar características dos gêneros quase sempre numerosos nelas incluídos (há casos de famílias monotípicas, hipótese em que sua descrição coincide com a do gênero único nela encerrado). Quando se está interessado em identificar um material botânico desconhecido, comumente procura-se, em primeiro lugar, conhecer a família a que pertence. A partir daí, com ou sem uso de chaves, chegasse sucessivamente aos grupos subordinados.Os nomes das Famílias são formados pelo radical do nome de um dos seus gêneros, acrescido da terminação aceae. Algumas exceções são expressamente consignadas no Código de Nomenclatura para designações de um número determinado de Famílias (oito), que tinham nomes tradicionais anteriores à vigência daquele

Gênero
Categoria formada pela reunião de espécies semelhantes, cujo relacionamento não se baseia somente em caracteres morfológicos, mas também em particularidade de outra natureza, tais como as ligadas à origem, às migrações, ao comportamento genético, fisiológico e ecológico. Raramente o gênero se pode apresentar monotípico, isto é, constituído por uma só espécie.Em função do número de espécies, torna-se necessário, em alguns gêneros, considerar subdivisões, estas podendo compreender: Subgênero, Secção, Subsecção, Série, Subsérie. Às vezes, a subdivisão se dá em nível de Seção, sem ser considerado Subgênero.

Espécie
Até meados do século XVII, as designações das plantas eram frequentemente polinominais, isto é, formadas por várias palavras que se afiguravam como uma diagnose ou uma descrição sucinta de cada espécie. À medida que crescia o número de espécies conhecidas, evidenciam-se a impraticabilidade desse procedimento. Apesar de ter tido empregado por Bauhin o sistema binominal para as espécies vegetais, somente mais de 100 anos depois, a partir de Lineu passou a ser adotado pela generalidade dos botânicos, daí por diante se tornando normativa a nomenclatura binária.

Sistema Binominal

Lineu propôs um sistema para dar nome aos seres vivos chamado nomenclatura binomial. Segundo ele, o nome científico é dado por duas palavras: a primeira corresponde aogênero e é escrita com letra maiúscula e a segunda designa aespécie, escrita com letra minúscula. Nomes científicos devem sempre ser escritos em latim e devem aparecer em um texto de forma destacada (em negrito, itálico ou sublinhados).

Este sistema é utilizado até os dias de hoje. De acordo com a nomenclatura científica, por exemplo, o leopardo, o leão e o tigre pertencem a um mesmo gênero:
Panthera, mas correspondem a espécies diferentes. Seus nomes científicos são, respectivamente,Panthera pardus, Panthera leo e Panthera tigris. Todos pertencem à família Felidae (inclui todos os felinos, como os gatos, onças), ordem Carnívora (todos os carnívoros, como cães, ursos, etc), classe Mammalia (todos os animais mamíferos), filo Chordata (todos os vertebrados, como peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos), ReinoAnimalia(todos os animais).

Alunas: Tainá, Danniela, Gabriela e Ana Laura